O prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Antônio de Andrade Reis Filho está sendo entregue à população de São João del-Rei às 14 horas desta sexta-feira, dia 5 de março. Contudo, o seu funcionamento está previsto para meados de abril, visto que o local ainda está sendo equipado e os profissionais não foram contratados. Estiveram presentes na solenidade diversas autoridades, dentre elas o governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves. Segundo informou o secretário municipal de Saúde, José Marcos de Andrade, a Unidade só começará a funcionar, dentro de 60 dias, “porque ainda temos que convocar os funcionários concursados, que, inclusive, terão que passar por uma qualificação e implantar o Protocolo Manchester, que especifica a prioridade do atendimento à população”.
Funcionamento
A UPA busca apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, ela funcionará 24 horas, inclusive nos finais de semana, visando o atendimento de ocorrências repentinas, acidentes, infartos e urgências. A sua manutenção terá investimento mensal tripartite, ou seja: R$ 250 mil do Governo Federal, R$ 125 mil do Governo Estadual e R$ 125 mil da Prefeitura Municipal, totalizando R$ 500 mil mensais. Estipula-se que sejam atendidas 150 pessoas por dia. “Só serão pacientes da UPA aqueles que precisarem de um atendimento emergencial. São casos em que o paciente não pode esperar para ser atendido”, disse José Marcos.
"Blá blá, blá à parte, a visita que fiz à UPA deixou nítido o caráter político de sua construção. O prédio está há anos parado. Com
grande parte de investimento federal, o prédio estava às moscas. Agora, com investimento estadual e o vínculo da obra a figurões como Aécio, ela é 'inaugurada' com muito alarde da imprensa. O prédio e instalações são excelentes, alto nível, realmente. No entanto, a falação em torno da obra esconde muitos problemas paralelos à cidade e à UPA. Bem, essa 'inauguração' foi exigência do governador. Ela tinha que ser nessa data, visto que seria um dia preparado para ligar a UPA à sua benevolência divina... Fato é que também há boa parte de investimento mensal federal nisso e a UPA é apresentada como um ato de altruísmo dos deuses, em meio ao caos na saúde que há em São João. O figurão Aécio foi lá discursar, mas ninguém lembrou dos problemas de localização do prédio, entrada da Caieiras, ou seja, pouco convencional para uma unidade de urgência e emergência. O goverador inclusive, aproveitou a deixa, para anunciar e relembrar todas as assitências dadas à cidade no seu mandato, e as que viriam. Claro, já que assistencialismo virou 'amor à terra que me criou e que meu avô tanto honrou'... Os valores estão mudando, junto com ele o discurso. O assistencialismo fica velado não se dá mais o pão, faz-se obras e liga-se sua imagem a ela, diz-se que só com sua intervenção santa ela foi possível e pelos esforços initerruptos e inexoráveis feitas pela melhoria da qualidade de vida do povo... Política como mera falação, eloquência... E, nesse interím, a publicidade dá outro sentido à liberdade de raciocínio"
Funcionamento
A UPA busca apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, ela funcionará 24 horas, inclusive nos finais de semana, visando o atendimento de ocorrências repentinas, acidentes, infartos e urgências. A sua manutenção terá investimento mensal tripartite, ou seja: R$ 250 mil do Governo Federal, R$ 125 mil do Governo Estadual e R$ 125 mil da Prefeitura Municipal, totalizando R$ 500 mil mensais. Estipula-se que sejam atendidas 150 pessoas por dia. “Só serão pacientes da UPA aqueles que precisarem de um atendimento emergencial. São casos em que o paciente não pode esperar para ser atendido”, disse José Marcos.
"Blá blá, blá à parte, a visita que fiz à UPA deixou nítido o caráter político de sua construção. O prédio está há anos parado. Com
grande parte de investimento federal, o prédio estava às moscas. Agora, com investimento estadual e o vínculo da obra a figurões como Aécio, ela é 'inaugurada' com muito alarde da imprensa. O prédio e instalações são excelentes, alto nível, realmente. No entanto, a falação em torno da obra esconde muitos problemas paralelos à cidade e à UPA. Bem, essa 'inauguração' foi exigência do governador. Ela tinha que ser nessa data, visto que seria um dia preparado para ligar a UPA à sua benevolência divina... Fato é que também há boa parte de investimento mensal federal nisso e a UPA é apresentada como um ato de altruísmo dos deuses, em meio ao caos na saúde que há em São João. O figurão Aécio foi lá discursar, mas ninguém lembrou dos problemas de localização do prédio, entrada da Caieiras, ou seja, pouco convencional para uma unidade de urgência e emergência. O goverador inclusive, aproveitou a deixa, para anunciar e relembrar todas as assitências dadas à cidade no seu mandato, e as que viriam. Claro, já que assistencialismo virou 'amor à terra que me criou e que meu avô tanto honrou'... Os valores estão mudando, junto com ele o discurso. O assistencialismo fica velado não se dá mais o pão, faz-se obras e liga-se sua imagem a ela, diz-se que só com sua intervenção santa ela foi possível e pelos esforços initerruptos e inexoráveis feitas pela melhoria da qualidade de vida do povo... Política como mera falação, eloquência... E, nesse interím, a publicidade dá outro sentido à liberdade de raciocínio"
Infelizmente quem não tem plano de saúde, tem que ir para a UPA. O atendimento as vezes demora muito e ainda mais tem que esperar depois de passar na sala de atendimento. Os profissionais não são tão capacitados, pois ficaram em dúvidas de raio- x tirado na hora.Será se são capazes de dar tb um medicamento certo, ou corremos o risco de serem cobaias na mão deles...
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