No último dia 26 de março, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) se reuniram com o prefeito de São João del-Rei, Nivaldo José de Andrade (PMDB), o secretário de Governo, Stefânio Rodrigues Pires e o secretário de Educação, Delço José de Oliveira. O objetivo do encontro foi resolver questões reivindicadas pela categoria. Nivaldo Andrade frisou que os aumentos só serão concedidos se a receita aumentar.
O reajuste no piso dos professores e dos auxiliares educacionais foi o assunto mais debatido. Foi estipulado o valor-base de R$ 600,00, a partir do qual se seguiria o plano de carreira. O prefeito se mostrou aberto aos debates, mas fez questão de deixar claro que a Prefeitura não tem dinheiro para conceder grandes reajustes. Ficou combinado, então, que seria feito um estudo de impacto para mensurar se o aumento caberia na folha salarial. “Só posso dar qualquer coisa quando a situação financeira da Prefeitura melhorar. Tudo que der pra fazer para o professores, que já ganham pouco, nós vamos cumprir”, afirmou Nivaldo Andrade.
Auxiliares educacionais
As professoras defenderam, na reunião, um cuidado maior com as auxiliares educacionais, como as cozinheiras. Segundo o SindUte, algumas só ganham o mínimo com o acréscimo de encargos. “As auxiliares têm que ser mais bem observadas, os reajustes não as atingem. Se houver a possibilidade, o prefeito tem que dar um aumento satisfatório, para que elas recebam um salário digno. Elas ganham o mínimo por causa das vantagens”, disse Maria Nazareno dos Santos, coordenadora estadual do Sindicato.
Na conversa inicial, o novo piso para as auxiliares seria de R$ 600,00. Mas, antes, Nivaldo se comprometeu a encomendar um estudo de impacto financeiro para analisar se a folha salarial da Prefeitura comporta o aumento. “Vou tentar até junho dar os R$ 600,00. Dá um impacto de, mais ou menos, R$ 30 mil por mês, com encargos. Mas dependo de uma melhora na receita”, falou o prefeito.
UAB
O convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), para capacitação continuada dos professores, foi outro dos pontos da reunião. Segundo o secretário de Educação, a UAB traz benefícios para São João del-Rei, mas não é a principal preocupação dos gestores. “Precisamos rever esse convênio para ver se conseguimos adequar. Adequando, sou favorável que exista. Com as dificuldades que o prefeito tem, temos que ver com a Universidade Federal de São João del-Rei o que pode ser feito”, argumentou.
Nivaldo Andrade afirmou que o convênio é positivo. Porém, se tiver que gastar algo com sua assinatura, fica difícil de manter. “O que eu tiver de gastar vou gastar de salário. Se tiver gasto é difícil. Vou ter que olhar tudo, faço o que tivermos condições”, comentou.
Nova assembleia
Ficou marcada uma nova reunião para o mês de maio. Esse foi o primeiro contato entre os professores e os gestores do município. “O prefeito nos recebeu muito bem. Não fez promessas, até junho, porque ele espera um aumento de receita, para poder atender a categoria”, afirmou Vânia Aparecida Giarola, membro do SindUte.
"Nunca pensei que consiguiria entrar nessa reunião. O prefeito autorizou minha presença, mesmo fazendo cara feia. Percebi algo muito interessante: a mudança na postura dos sindicalistas. Quando da manifestação, tinham um discurso crítico acerca das peripécias que acontecem na Prefeitura. Quando da reunião, o comando de muitas das ações ficou na mão do Nivaldo. Ele se impôs e sua forma de ser impede qualquer argumentação em defesa de um ponto de vista contrário ao dele. Apesar disso, em alguns pontos, os professores foram irredutiveis, como no estabelecimento de um piso digno para os auxiliares. Todavia, a reivindicação deles era o 'efeito cascata', ou seja: que sobre esse piso recaia aumentos para a classe toda de acordo com o plano de cargos e salários, o que o prefeito, claramente, desconversou. Resta esperar alguns meses para ver se essa estória vai mudar algo efetivamente..."
O reajuste no piso dos professores e dos auxiliares educacionais foi o assunto mais debatido. Foi estipulado o valor-base de R$ 600,00, a partir do qual se seguiria o plano de carreira. O prefeito se mostrou aberto aos debates, mas fez questão de deixar claro que a Prefeitura não tem dinheiro para conceder grandes reajustes. Ficou combinado, então, que seria feito um estudo de impacto para mensurar se o aumento caberia na folha salarial. “Só posso dar qualquer coisa quando a situação financeira da Prefeitura melhorar. Tudo que der pra fazer para o professores, que já ganham pouco, nós vamos cumprir”, afirmou Nivaldo Andrade.
Auxiliares educacionais
As professoras defenderam, na reunião, um cuidado maior com as auxiliares educacionais, como as cozinheiras. Segundo o SindUte, algumas só ganham o mínimo com o acréscimo de encargos. “As auxiliares têm que ser mais bem observadas, os reajustes não as atingem. Se houver a possibilidade, o prefeito tem que dar um aumento satisfatório, para que elas recebam um salário digno. Elas ganham o mínimo por causa das vantagens”, disse Maria Nazareno dos Santos, coordenadora estadual do Sindicato.
Na conversa inicial, o novo piso para as auxiliares seria de R$ 600,00. Mas, antes, Nivaldo se comprometeu a encomendar um estudo de impacto financeiro para analisar se a folha salarial da Prefeitura comporta o aumento. “Vou tentar até junho dar os R$ 600,00. Dá um impacto de, mais ou menos, R$ 30 mil por mês, com encargos. Mas dependo de uma melhora na receita”, falou o prefeito.
UAB
O convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), para capacitação continuada dos professores, foi outro dos pontos da reunião. Segundo o secretário de Educação, a UAB traz benefícios para São João del-Rei, mas não é a principal preocupação dos gestores. “Precisamos rever esse convênio para ver se conseguimos adequar. Adequando, sou favorável que exista. Com as dificuldades que o prefeito tem, temos que ver com a Universidade Federal de São João del-Rei o que pode ser feito”, argumentou.
Nivaldo Andrade afirmou que o convênio é positivo. Porém, se tiver que gastar algo com sua assinatura, fica difícil de manter. “O que eu tiver de gastar vou gastar de salário. Se tiver gasto é difícil. Vou ter que olhar tudo, faço o que tivermos condições”, comentou.
Nova assembleia
Ficou marcada uma nova reunião para o mês de maio. Esse foi o primeiro contato entre os professores e os gestores do município. “O prefeito nos recebeu muito bem. Não fez promessas, até junho, porque ele espera um aumento de receita, para poder atender a categoria”, afirmou Vânia Aparecida Giarola, membro do SindUte.
"Nunca pensei que consiguiria entrar nessa reunião. O prefeito autorizou minha presença, mesmo fazendo cara feia. Percebi algo muito interessante: a mudança na postura dos sindicalistas. Quando da manifestação, tinham um discurso crítico acerca das peripécias que acontecem na Prefeitura. Quando da reunião, o comando de muitas das ações ficou na mão do Nivaldo. Ele se impôs e sua forma de ser impede qualquer argumentação em defesa de um ponto de vista contrário ao dele. Apesar disso, em alguns pontos, os professores foram irredutiveis, como no estabelecimento de um piso digno para os auxiliares. Todavia, a reivindicação deles era o 'efeito cascata', ou seja: que sobre esse piso recaia aumentos para a classe toda de acordo com o plano de cargos e salários, o que o prefeito, claramente, desconversou. Resta esperar alguns meses para ver se essa estória vai mudar algo efetivamente..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário