Embora Minas Gerais apresente aumento nos casos de dengue e algumas cidades tenham risco de infestação - como Belo Horizonte, Governador Valadares e Montes Claros - São João del-Rei tem apenas quatro suspeitas. Os bons números, no entanto, não indicam que a cidade esteja livre de contaminação. Pelo contrário, a Secretaria Municipal de Saúde pede que a população colabore e não deixe acumular água em suas residências. Segundo a coordenadora de Epidemiologia, Vânia Aparecida de Paula Gouvêa, em 2009, foram registradas 16 suspeitas de dengue, sendo que cinco foram confirmadas. Todos os doentes foram tratados e curados.
Em 2010, a quarta suspeita foi registrada, em 24 de fevereiro, já na metade do período das chuvas. “Teve uma pessoa, nas Águas Gerais, que manifestou os sintomas da doença. Enviamos os agentes de Saúde àquele bairro para fazer o que chamamos de ‘fumacê’, isto é, o pessoal visita o local e as casas procurando por larvas do mosquito e lança fumaça inseticida pelo quarteirão para o combate imediato ao mosquito”, informou a coordenadora de Epidemiologia.
Todos devem se mobilizar
Vânia Gouvêa afirma, ainda, que são encontrados mais focos da larva do mosquito Aedes aegypty em residências do que em locais públicos ou terrenos vazios. Em 2009, os bairros em que se registrou maior número de focos foram: Vila Santa Terezinha, com 34; Pio XII e Matosinhos, com 21. Mas toda a cidade tem que ficar alerta, principalmente o Centro. “A população está informada. Nossos agentes visitam todas as casas da cidade. Porém, o povo ainda não criou o hábito de combater, todo dia, o mosquito. Todos têm que se conscientizar e se mobilizar, porque a gente depende disso para manter os casos de dengue baixos. Está tendo epidemias de dengue em várias cidades. São João ainda está tranquila, mas não sabemos até quando. Por isso, temos que ficar em alerta”, destacou Vânia.
Para o chefe do Centro de Zoonoses e agente de Epidemias, Waldisnei Lopes da Silva, parte da população não faz sua parte e depois culpa a Prefeitura Municipal quando há uma epidemia na cidade. “A Prefeitura faz demais o serviço de conscientização, mas parece que não serve de nada. Muitos não tomam os cuidados contra a dengue. Aí, quando tem uma epidemia, eles nos culpam”, reforçou o agente.
Prevenção
É importante manter caixas d’água fechadas, pratinhos dos vasos de planta com areia, pneus em locais secos e garrafas viradas com a boca para baixo. “O agente vai às casas de dois em dois meses e explica tudo direitinho, fala que não pode ficar água parada. Encontramos muita água parada em pratinhos de plantas, limpamos tudo e dizemos ao morador que aquilo pode criar muitas larvas do mosquito. Depois, quando voltamos, o pratinho está cheio de água de novo. Isso que complica o nosso trabalho”, contou a agente Cristiane Liliam da Silva.
Se apresentar os sintomas, procure o médico
A secretaria de Saúde orienta, à população, a procurar um médico, caso apresente os sintomas da dengue - dores na cabeça e no corpo, febre e manchas avermelhadas. Apesar do exame para confirmar a doença demorar dois meses para ficar pronto, já será ministrado o medicamento adequado e o paciente terá seu caso acompanhado.
"Matéria para acompanhar todos os anos. Foi bom porque peguei a pauta pela primeira vez. O que mais deu trabalho foi marcar uma visita com os agentes de saúde a casa de uma pessoa para fotografar e ver o trabalho deles sendo realizado. De resto foi bem rápido e tranquilo"
Em 2010, a quarta suspeita foi registrada, em 24 de fevereiro, já na metade do período das chuvas. “Teve uma pessoa, nas Águas Gerais, que manifestou os sintomas da doença. Enviamos os agentes de Saúde àquele bairro para fazer o que chamamos de ‘fumacê’, isto é, o pessoal visita o local e as casas procurando por larvas do mosquito e lança fumaça inseticida pelo quarteirão para o combate imediato ao mosquito”, informou a coordenadora de Epidemiologia.
Todos devem se mobilizar
Vânia Gouvêa afirma, ainda, que são encontrados mais focos da larva do mosquito Aedes aegypty em residências do que em locais públicos ou terrenos vazios. Em 2009, os bairros em que se registrou maior número de focos foram: Vila Santa Terezinha, com 34; Pio XII e Matosinhos, com 21. Mas toda a cidade tem que ficar alerta, principalmente o Centro. “A população está informada. Nossos agentes visitam todas as casas da cidade. Porém, o povo ainda não criou o hábito de combater, todo dia, o mosquito. Todos têm que se conscientizar e se mobilizar, porque a gente depende disso para manter os casos de dengue baixos. Está tendo epidemias de dengue em várias cidades. São João ainda está tranquila, mas não sabemos até quando. Por isso, temos que ficar em alerta”, destacou Vânia.
Para o chefe do Centro de Zoonoses e agente de Epidemias, Waldisnei Lopes da Silva, parte da população não faz sua parte e depois culpa a Prefeitura Municipal quando há uma epidemia na cidade. “A Prefeitura faz demais o serviço de conscientização, mas parece que não serve de nada. Muitos não tomam os cuidados contra a dengue. Aí, quando tem uma epidemia, eles nos culpam”, reforçou o agente.
Prevenção
É importante manter caixas d’água fechadas, pratinhos dos vasos de planta com areia, pneus em locais secos e garrafas viradas com a boca para baixo. “O agente vai às casas de dois em dois meses e explica tudo direitinho, fala que não pode ficar água parada. Encontramos muita água parada em pratinhos de plantas, limpamos tudo e dizemos ao morador que aquilo pode criar muitas larvas do mosquito. Depois, quando voltamos, o pratinho está cheio de água de novo. Isso que complica o nosso trabalho”, contou a agente Cristiane Liliam da Silva.
Se apresentar os sintomas, procure o médico
A secretaria de Saúde orienta, à população, a procurar um médico, caso apresente os sintomas da dengue - dores na cabeça e no corpo, febre e manchas avermelhadas. Apesar do exame para confirmar a doença demorar dois meses para ficar pronto, já será ministrado o medicamento adequado e o paciente terá seu caso acompanhado.
"Matéria para acompanhar todos os anos. Foi bom porque peguei a pauta pela primeira vez. O que mais deu trabalho foi marcar uma visita com os agentes de saúde a casa de uma pessoa para fotografar e ver o trabalho deles sendo realizado. De resto foi bem rápido e tranquilo"
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