Dia 16, terça-feira, praticamente não houve aulas nas Redes Municipal e Estadual de Ensino. Os profissionais da Educação fizeram greve em busca de reajuste no piso salarial, que passaria de R$ 948,00 para R$ 1.312,85 estipulados por lei. A classe fez uma manifestação, às 14 horas, com cerca de 60 pessoas, em frente à Prefeitura Municipal e à Câmara dos Vereadores, reivindicando, dos políticos, maior atenção à educação municipal.
A greve foi geral. Em São João del-Rei, foram paralisadas todas as escolas Municipais e quase todas Estaduais. As unidades de ensino que tiveram aula foram poucas, geralmente as que dependem de ônibus para transportar seus alunos. No mais, duas escolas estaduais tiveram aulas com parte dos professores. Segundo a manifestante, 100% das escolas municipais aderiram à greve e 90%, das estaduais.
Além do aumento no piso salarial, os manifestantes pedem reativação do Conselho Municipal de Educação; redução na carga horária de 40 para 24 horas semanais; reciclagem profissional, por meio de cursos e de convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e vale-transporte.
A vereadora Vera Lúcia Gomes de Almeida (PT), que também é professora, endossou os pedidos dos manifestantes e frisou a importância da greve. “Temos mesmo que brigar e unir a classe toda. Não adianta dar aumento se não for para todo mundo. Não há vitória sem luta. Greve e manifestação são direitos de todos”, defendeu.
Sem prejudicar os alunos
A líder da manifestação e representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindi-Ute), professora Vânia Aparecida Giarola, ressaltou que os alunos não serão prejudicados com a paralisação. “Não podemos deixar nossos alunos em defasagem de carga horária. Vamos estudar o calendário para repor esse dia em que não houve aulas. Não estamos aqui para prejudicar ninguém”, afirmou a manifestante.
Cadê a qualidade?
Vânia Giarola afirmou que a qualidade da educação está caindo, fortemente, por causa do descaso com que o poder público trata os professores. Para a professora, São João del-Rei tem uma perda enorme em relação à qualidade de ensino. Isso se deve às más condições de trabalho e ao investimento inócuo em reciclagem e desenvolvimento dos profissionais.
Disse ela: “A qualidade acabou! Professor finge que ensina e o aluno, que aprende. Havia um convênio de capacitação continuada proposto pela Superintendência de Ensino à Prefeitura Municipal. Traria apenas R$ 6 mil de ônus e o prefeito não o celebrou. Acham que queremos nos qualificar para pedir salários maiores e não para melhorar a educação municipal”.
"Fiquei sabendo dessa paralaização no dia do deadline, com mais quatro matérias em aberto e Câmara para cobrir. Além disso, teria aula às 17 horas. Quase surtei no dia... não fui para nenhuma das três aulas e fiquei escrevendo textos até à noite, isso porque duas reportagens que eu preparava foram adiadas. No mais, primeira grave que faço, aprendi que o motivo delas não é de maior relevância no texto, isto é, são as primeiras perguntas feitas aos manifestantes. É o centro da matéria, mas não sua base. Tudo será ratificado pela descrição do repórter, detalhes como: número de manifestantes, seus atos, gritos, as falas das pessoas no carro de som.... coisas assim. É bem cansativo, mas compensa.
Ps: recebi uma ligação do Sindicato após a matéria, pediram retificação: a Vânia quis dexar claro que não me disse que os professores fingem que ensinam e os alunos, que aprendem. Fato de que eu discordo. As palavras são as mesmas, mudei apenas o tempo, que estava no gerúndio. No calor da manifestação, tanto ela, quanto eu, podemos ter enrolado no contexto. Ela pela exataçã, vociferando muitas coisas ao mesmo tempo, em diferentes contextos, e eu na onda... Minha interpretação está na matéria e nãoi volto atrás... Ela corrige dizendo que o Governo quer que os professores e alunos finjam.... Realmente, o discurso dela, durante a manifestação toda, aponta para isso. Mas naquele momento, isso não esteve bem claro. Bom para eu aprender a prestar mais atençao nessas coisas..."
A greve foi geral. Em São João del-Rei, foram paralisadas todas as escolas Municipais e quase todas Estaduais. As unidades de ensino que tiveram aula foram poucas, geralmente as que dependem de ônibus para transportar seus alunos. No mais, duas escolas estaduais tiveram aulas com parte dos professores. Segundo a manifestante, 100% das escolas municipais aderiram à greve e 90%, das estaduais.
Além do aumento no piso salarial, os manifestantes pedem reativação do Conselho Municipal de Educação; redução na carga horária de 40 para 24 horas semanais; reciclagem profissional, por meio de cursos e de convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e vale-transporte.
A vereadora Vera Lúcia Gomes de Almeida (PT), que também é professora, endossou os pedidos dos manifestantes e frisou a importância da greve. “Temos mesmo que brigar e unir a classe toda. Não adianta dar aumento se não for para todo mundo. Não há vitória sem luta. Greve e manifestação são direitos de todos”, defendeu.
Sem prejudicar os alunos
A líder da manifestação e representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindi-Ute), professora Vânia Aparecida Giarola, ressaltou que os alunos não serão prejudicados com a paralisação. “Não podemos deixar nossos alunos em defasagem de carga horária. Vamos estudar o calendário para repor esse dia em que não houve aulas. Não estamos aqui para prejudicar ninguém”, afirmou a manifestante.
Cadê a qualidade?
Vânia Giarola afirmou que a qualidade da educação está caindo, fortemente, por causa do descaso com que o poder público trata os professores. Para a professora, São João del-Rei tem uma perda enorme em relação à qualidade de ensino. Isso se deve às más condições de trabalho e ao investimento inócuo em reciclagem e desenvolvimento dos profissionais.
Disse ela: “A qualidade acabou! Professor finge que ensina e o aluno, que aprende. Havia um convênio de capacitação continuada proposto pela Superintendência de Ensino à Prefeitura Municipal. Traria apenas R$ 6 mil de ônus e o prefeito não o celebrou. Acham que queremos nos qualificar para pedir salários maiores e não para melhorar a educação municipal”.
"Fiquei sabendo dessa paralaização no dia do deadline, com mais quatro matérias em aberto e Câmara para cobrir. Além disso, teria aula às 17 horas. Quase surtei no dia... não fui para nenhuma das três aulas e fiquei escrevendo textos até à noite, isso porque duas reportagens que eu preparava foram adiadas. No mais, primeira grave que faço, aprendi que o motivo delas não é de maior relevância no texto, isto é, são as primeiras perguntas feitas aos manifestantes. É o centro da matéria, mas não sua base. Tudo será ratificado pela descrição do repórter, detalhes como: número de manifestantes, seus atos, gritos, as falas das pessoas no carro de som.... coisas assim. É bem cansativo, mas compensa.
Ps: recebi uma ligação do Sindicato após a matéria, pediram retificação: a Vânia quis dexar claro que não me disse que os professores fingem que ensinam e os alunos, que aprendem. Fato de que eu discordo. As palavras são as mesmas, mudei apenas o tempo, que estava no gerúndio. No calor da manifestação, tanto ela, quanto eu, podemos ter enrolado no contexto. Ela pela exataçã, vociferando muitas coisas ao mesmo tempo, em diferentes contextos, e eu na onda... Minha interpretação está na matéria e nãoi volto atrás... Ela corrige dizendo que o Governo quer que os professores e alunos finjam.... Realmente, o discurso dela, durante a manifestação toda, aponta para isso. Mas naquele momento, isso não esteve bem claro. Bom para eu aprender a prestar mais atençao nessas coisas..."
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