
Além de Belo Horizonte, este é o único município que, com o apoio da comunidade e do poder público, integrou a Medicina Antroposófica ao SUS, em Minas Gerais. Até porque, ela é uma ciência nova: chegou ao Brasil na década de 50, e, ainda, há poucos profissionais na área. A maioria deles trabalha em consultórios particulares. O desafio é mostrar que a Medicina Antroposófica pode ser empregada ao SUS.
Desde 2008, o Centro pratica medicina pública alternativa de ponta e é considerado um exemplo em todo o Brasil. Seus gastos são divididos entre a Secretaria Municipal de Saúde, que arca com a estrutura física e o salário do médico antroposófico e a Associação Comunitária Yochanan, responsável pelo salário dos demais funcionários, materiais e equipamentos.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Marcos de Andrade, a Associação Yochanan tem mais gastos com o Centro do que a Secretaria. Contudo, ele promete ampliar os repasses. “Precisamos intensificar esse apoio, vamos tentar contratar faxineira e um técnico de Enfermagem. Ganhamos do Governo do Estado uma farmácia de manipulação de medicamentos alternativos, que ainda vai ser construída”, contou o secretário.
Dificuldades financeiras
A medicina antroposófica é mais cara que a comum, já que dá maior atenção à individualidade do paciente. Há um gasto de mais de R$ 100 mil apenas com os salários dos seis profissionais do Centro de Referência, que são: médico antroposófico, farmacêutico, profissional de Educação Física, auxiliar de Enfermagem, terapeuta e atendente.
O médico antroposófico Paulo Maurício de Oliveira Vieira conta que a comunidade ajuda a sustentar o Centro com doações e trabalho voluntário. “Tem um grupo que borda e vende para ajudar nosso trabalho, fazemos algumas festas, como essa Festa Junina, para auxiliar na manutenção. É a comunidade que mantém esse trabalho”, afirmou.
Paulo Maurício acredita que essa dificuldade será superada. Ele afirma que está sempre em contato com a Secretaria de Saúde para elaborar projetos e liberar verbas do Governo do Estado. Porém, os entraves são grandes, uma vez que não existe verba específica destinada a práticas alternativas e complementares. “Há uma mobilização nacional e, até, mundial para mostrar, aos governos, a necessidade e viabilidade desse trabalho”, informou.
Consulta antroposófica
A medicina antroposófica é uma complementação da medicina alopática, um tratamento mais humanizado e individualizado. “Observamos o ser humano no aspecto físico, emocional e espiritual. Um sintoma emocional, muitas vezes, precede uma doença orgânica”, explica Paulo Maurício. Por isso, é questionada a satisfação da pessoa em sua vida, em seu trabalho, em sua relação com a família, com os amigos e com os parceiros.
As principais doenças tratadas pe
la medicina antroposófica são ansiedade, depressão, artroses, asma, rinite, entre outras. Os pacientes são encaminhados pelo SUS e as consultas, com duração de meia hora, são agendadas. A despeito dos poucos profissionais, o Centro de Referência realiza cerca de 500 consultas por mês.
O tratamento
Os remédios são feitos a partir da dinamização homeopática – um processo mais natural que elimina muitos efeitos colaterais do usuário. São feitas, também, aplicações externas de argila para doenças como artroses e dores musculares. As pessoas, de acordo com o diagnóstico, podem ser tratadas com escalda-pés, deslizamento com óleo e compressas. “Usamos alguns tratamentos que a população mais antiga já usava. Mas essa forma de aplicação é própria da medicina antroposófica. Os resultados são muito bons e ainda diminuímos o uso de antibióticos, ansiolíticos, antidepressivos”, comentou o médico.
Aprovação popular
Os pacientes afirmam que preferem a antroprosofia ao método convencional. “Para mim, tem sido muito bom mesmo. Eu tinha problema de artrite e coluna. Nem calça jeans eu vestia direito, de tanta dor nas juntas. Com as massagens e terapias, meu corpo e meu psicológico melhoraram tanto, que eu nem esperava. Eles são bem profissionais mesmo, muito bons. Eu indico a todos que me perguntam”, conta a cabeleireira e artesã Marcela Sales da Silva, de 29 anos.
“Trato, desde abril, de artrose, artrite e menopausa. Tomo remédio e faço exercício com chá de cebola. Está sendo muito bom. Estou bem melhor, o estilo de vida melhorou bastante. Minha irmã também fez e gostou. Esse tratamento é melhor, mais natural, não tem química e não agride o organismo da gente”, afirmou Trindade Aparecida Garcia, manicure de 50 anos, residente do Bom Pastor.
“Precisamos intensificar esse apoio, vamos tentar contratar faxineira e um técnico de Enfermagem. Ganhamos do Governo do Estado uma farmácia de manipulação de medicamentos alternativos, que ainda vai ser construída” (Marcos)
Desde 2008, o Centro pratica medicina pública alternativa de ponta e é considerado um exemplo em todo o Brasil. Seus gastos são divididos entre a Secretaria Municipal de Saúde, que arca com a estrutura física e o salário do médico antroposófico e a Associação Comunitária Yochanan, responsável pelo salário dos demais funcionários, materiais e equipamentos.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Marcos de Andrade, a Associação Yochanan tem mais gastos com o Centro do que a Secretaria. Contudo, ele promete ampliar os repasses. “Precisamos intensificar esse apoio, vamos tentar contratar faxineira e um técnico de Enfermagem. Ganhamos do Governo do Estado uma farmácia de manipulação de medicamentos alternativos, que ainda vai ser construída”, contou o secretário.
Dificuldades financeiras

A medicina antroposófica é mais cara que a comum, já que dá maior atenção à individualidade do paciente. Há um gasto de mais de R$ 100 mil apenas com os salários dos seis profissionais do Centro de Referência, que são: médico antroposófico, farmacêutico, profissional de Educação Física, auxiliar de Enfermagem, terapeuta e atendente.
O médico antroposófico Paulo Maurício de Oliveira Vieira conta que a comunidade ajuda a sustentar o Centro com doações e trabalho voluntário. “Tem um grupo que borda e vende para ajudar nosso trabalho, fazemos algumas festas, como essa Festa Junina, para auxiliar na manutenção. É a comunidade que mantém esse trabalho”, afirmou.
Paulo Maurício acredita que essa dificuldade será superada. Ele afirma que está sempre em contato com a Secretaria de Saúde para elaborar projetos e liberar verbas do Governo do Estado. Porém, os entraves são grandes, uma vez que não existe verba específica destinada a práticas alternativas e complementares. “Há uma mobilização nacional e, até, mundial para mostrar, aos governos, a necessidade e viabilidade desse trabalho”, informou.
“Tem um grupo que borda e vende para ajudar nosso trabalho, fazemos algumas festas, como essa Festa Junina, para auxiliar na manutenção. É a comunidade que mantém esse trabalho” (Paulo Maurício)
Consulta antroposófica
A medicina antroposófica é uma complementação da medicina alopática, um tratamento mais humanizado e individualizado. “Observamos o ser humano no aspecto físico, emocional e espiritual. Um sintoma emocional, muitas vezes, precede uma doença orgânica”, explica Paulo Maurício. Por isso, é questionada a satisfação da pessoa em sua vida, em seu trabalho, em sua relação com a família, com os amigos e com os parceiros.
As principais doenças tratadas pe

O tratamento
Os remédios são feitos a partir da dinamização homeopática – um processo mais natural que elimina muitos efeitos colaterais do usuário. São feitas, também, aplicações externas de argila para doenças como artroses e dores musculares. As pessoas, de acordo com o diagnóstico, podem ser tratadas com escalda-pés, deslizamento com óleo e compressas. “Usamos alguns tratamentos que a população mais antiga já usava. Mas essa forma de aplicação é própria da medicina antroposófica. Os resultados são muito bons e ainda diminuímos o uso de antibióticos, ansiolíticos, antidepressivos”, comentou o médico.
"Esse tratamento é melhor, mais natural, não tem química e não agride o organismo da gente" (Usuária)
Aprovação popular
Os pacientes afirmam que preferem a antroprosofia ao método convencional. “Para mim, tem sido muito bom mesmo. Eu tinha problema de artrite e coluna. Nem calça jeans eu vestia direito, de tanta dor nas juntas. Com as massagens e terapias, meu corpo e meu psicológico melhoraram tanto, que eu nem esperava. Eles são bem profissionais mesmo, muito bons. Eu indico a todos que me perguntam”, conta a cabeleireira e artesã Marcela Sales da Silva, de 29 anos.
“Trato, desde abril, de artrose, artrite e menopausa. Tomo remédio e faço exercício com chá de cebola. Está sendo muito bom. Estou bem melhor, o estilo de vida melhorou bastante. Minha irmã também fez e gostou. Esse tratamento é melhor, mais natural, não tem química e não agride o organismo da gente”, afirmou Trindade Aparecida Garcia, manicure de 50 anos, residente do Bom Pastor.
"Matéria bacana de fazer. Não conhecia o Centro e seu trabalho. Só tenho a aplaudir a iniciativa e a apoio comunitário. A secretária de Saúde dá auxílio financeiro e prometeu expadir a participação..."
Alguém pode me informar um telefone ou email para entrar em contato com o médico Paulo Mauricio Vieira.
ResponderExcluirObrigada.
33724381
ExcluirR.Armando de Carvalho 19 tijuco
Estiver no consultório do dr paulo em maio deste ano e gostei muito da consulta.
ResponderExcluirPretendo ir na próxima consulta.