sexta-feira, 30 de abril de 2010

UFSJ lança seu primeiro curta

O curta “Prazer em te desconhecer” foi exibido em público pela primeira vez no Espaço Manicômicos, na noite de 29 de abril. Dirigido por Jairo Faria Mendes e com a direção de elenco de Adilson Siqueira, professores de Comunicação Social e Artes Cênicas, respectivamente, da Universidade Federal de São João (UFSJ), o filme conta os encontros e desencontros ocorridos numa viajem noturna de ônibus. O curta também é um livre exercício da poética e dos temas surrealistas.

“Prazer em te Desconhecer” foi encenado por alunos de Artes Cênicas e Comunicação Social, e profissionais da comunidade. “Tive a ideia observando coisas que aconteciam em viagens de ônibus, situações bem bizarras, diferentes e interessantes. Escrevi o roteiro e o professor Adilson leu. Ele sugeriu rodarmos o filme aqui em São João del-Rei, aproveitando os alunos e a estrutura da Universidade. Conseguimos equipamentos e apoio pela parcerias e produzimos, mesmo com as condições difíceis”, contou o diretor e roteirista, Jairo Mendes.

Profissionalismo
O diretor iniciante fez questão de ressaltar o profissionalismo dos atores. “Eles entraram de cabeça nas situações, levaram muito a sério e entraram no filme, mesmo. Nosso idealismo foi compensado, porque conseguimos terminar o filme”, afirmou Jairo.

Exibição
“Prazer em te desconhecer” foi exibido, gratuitamente, no Espaço Manicômicos. Com as arquibancadas e o chão lotados, os atores se reconheceram na tela e receberam o filme calorosamente, com muitas risadas e aplausos. “Foi muito agradável sentir o calor humano da galera. Uma recompensa de todo o trabalho e das dificuldades vencidas. O que mostra que a arte tem esse papel de aproximar as pessoas, fazer com que elas se abram mais”, relatou.
Indagado qual das situações presentes no filme ele já havia vivenciado, o diretor riu bastante e indicou a dos protagonistas, se referindo aos amassos que os estranhos trocavam na poltrona do ônibus. “Boa parte das coisas eu cheguei a vivenciar. Para dar uma pista... eu prefiro não falar (risos). Mas acho que não tem nada demais: eu vivenciei uma situação semelhante a dos protagonistas”, disse, entre muitos risos, Jairo.

Futuro
Jairo Mendes adiantou que está animado para continuar as produções e direções e deve dar continuidade à nova carreira. “A recepção dá incentivo a participar de outros projetos e estimular os alunos a fazerem do espaço acadêmico um espaço vivo, e a arte é um grande instrumento para isso”, ressaltou.

Bom dia Vietnã 2

http://www.4shared.com/audio/T1LbSln3/Bom_dia_Vietn_Programa

Aí pessoal,

reproduzo o link da segunda edição do programa "Bom Dia Vietnã".

Nesse, Vinícius e equipe narram a reportagem gonzo que eu e ele fizemos.

Depois, segue-se um debate calcado nessa matéria, acerca do atendimento no SUS e das agruras sofridas pelos profissionais.

Confira!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sind-UTE realiza seu maior ato em cidades históricas

Na tarde do dia 21 de abril, gritos de dignidade ecoaram por São João del-Rei. Aproximadamente 10 mil professores, vindos de todas as regiões de Minas Gerais, reivindicaram salários dignos e melhores condições de trabalho. Na maior mobilização organizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), o Governo Mineiro foi atacado diretamente, porque, segundo os manifestantes, sucateou e abandonou a educação. Foi decidido, quase por unanimidade, que a greve seria mantida por tempo indeterminado.

No dia da Inconfidência Mineira, a mobilização teve um forte significado simbólico, já que foi realizada em terra de democracia e liberdade. “É sabido, por todos, que São João del-Rei é terra de poetas, artistas, músicos, políticos e politicagem. Por isso, nesse dia de tantas comemorações cívicas, é de grande importância que essa cidade seja palco de mobilização e reivindicações sociais”, disse Maria Nazaré dos Santos, diretora do Sind-UTE.

Em Assembleia, a categoria votou pela continuidade da paralisação. “Esse é o nono dia da greve. Sabíamos das dificuldades, mas tínhamos um objetivo claro: a notificação dos vergonhosos salários praticados pelo Estado. A greve continua até que os políticos nos proponham algo concreto”, declarou a coordenadora do Sind-UTE, Biatriz da Silva Cerqueira.

“Salários de fome”
Em média 75% dos professores da Rede Estadual de Ensino estão em greve. Eles pararam porque o governo de Minas Gerais não cumpre a Lei Federal nº. 11. 738 – que estipula o piso salarial dos profissionais de educação em R$ 1312, 85 reais. Contracheques lidos na manifestação exemplificam os vencimentos irrisórios recebidos pelos profissionais da educação: uma professora magistrada ganha R$ 369,00; um professor com nível superior, R$ 481,00 e um auxiliar de educação, R$ 315,00 reais. “Isso não é novidade. Temos que denunciar os péssimos salários e fazer com que a sociedade entenda e apóie a greve”, falou Biatriz Cerqueira.

Para José Luiz Rodrigues, diretor do Sind-UTE, educação, saúde, moradia e democracia estão enforcadas em Minas Gerais. “O mundo da fantasia de Aécio Neves e Antônio Anastasia é feito de enganação, eles acabaram com a cidadania. Os professores precisam trabalhar três turnos para conseguirem sobreviver com seu salário de fome”, afirmou Rodrigues.

Negociações
Dia 14 de abril, representantes do Governo e Sindicato se reuniram, mas não foi apresentada nenhuma proposta. “Queremos um piso salarial de R$ 1312,85 para uma jornada de 24 horas e nível médio de escolaridade. A greve está em crescimento, cada vez mais municípios estão aderindo. Isso mostra a força dessa greve em Minas Gerais”, ressaltou Biatriz Cerqueira.

Desmedalhamento
Ao final do ato, os líderes do Sind-UTE fizeram a “Cerimônia de Desmedalhamento”, uma espécie de homenagem vergonhosa prestada ao IMPSEMG, à Mídia, a Antônio Anastasia e Aécio Neves, entre outros.

Próximos atos
O Sind-UTE se prepara para diversas atividades regionais no dia 27, terça-feira. Já no dia 29, outra Assembleia, em Belo Horizonte promete pressionar os políticos e chamar a atenção da mídia para a causa dos educadores.

"Belo 21 de abril. Dá orgulho ver São João tão cheia e com muitas pessoas na rua exercendo a liberdade de pensamento e manifestação. No caso, os educadores, quer classe mais preocupada com o futuro da juventude do que essa, lutam pelo princípio básico de qualquer trabalhador: o reconhecimento econômico e social. O modo como o ato foi organizado está de parabéns também, organizado, consciente, sem problemas com a PM e ecologicamente correto (o máximo possível numa aglomeração). A liberdade expressa é maravilhosa de se ver e ouvir. Arrepia e emociona a força do brado democrático vindo de cidadãos engajados politicamente e que lutam por seus direitos. Como já expressaram muitos pensadores políticos (consutar Robert Dahl) a demoracia só se torna realidade com a participação cidadã. Por isso, todos os preconceitos contra greve e manifestações devem ser quebrados. Na terra de Tancredo e Aécio, impregnada pelo clientelismo dos aliancistas, os gritos ainda ecoam até hoje. Quem sabe abriram a cabeça de muitos que os sentiram, nos pelos ouriçados... "

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dilma em São João


Antes do texto, colocarei as duas versões para quem tiver paciência de compará-las. A primeira saiu no jornal. A segunda foi a que eu enviei para a FOLHA.


Centenas de pessoas fizeram fila para ocupar os 480 lugares do Teatro Municipal de São João del-Rei, na noite de 6 de abril, para ver e ouvir a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff, pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Palácio do Planalto. Lotação esgotada, grande parte do público acompanhou do lado de fora, através de um telão, a solenidade presidida pelo reitor da UFSJ, Helvécio Luiz Reis.
Dilma Rousseff iniciou por Minas Gerais, mais precisamente por Ouro Preto e São João del-Rei, suas viagens pelo País, após se desincompatibilizar, no último dia 31 de março, do cargo de ministra de Estado. “Minas é meu berço” afirmou, ao explicar o porquê veio a este Estado.
Homenagens

Acompanhada do presidente do PT de Minas, deputado federal Reginaldo Lopes, do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e do ex-ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Patrus Ananias, Dilma Rousseff recebeu uma placa de estanho das mãos do reitor da UFSJ, Helvécio Reis. “Preparamos essa homenagem em reconhecimento aos esforços da ex-ministra para a liberação de montantes indispensáveis à expansão da Universidade, criação de cursos, prédios, laboratórios e contratação de professores”, declarou o reitor.


Antes, porém, ela prestou uma homenagem ao são-joanense Tancredo de Almeida Neves, presidente eleito do Brasil, depositando em seu túmulo um buquê de flores. Afirmando que, naquele momento, os pensamentos são mais fortes que as palavras, completou: “Esta é uma homenagem que faço a ele e a nossa Minas Gerais. Ele foi um homem que muito lutou pela liberdade e desenvolvimento do Brasil. Suas palavras são atuais até hoje. Esse é um momento de muita emoção”.

Teatro

No Teatro Municipal, Dilma Rousseff falou para um público aproximado de 1.000 pessoas, entre professores, estudantes, técnicos e lideranças políticas locais. A ex-ministra começou dizendo sobre sua felicidade por estar em Minas Gerais, “terra de dois grandes brasileiros. Primeiro, Tiradentes e, segundo, o quase presidente Tancredo Neves. Duas referências históricas para o Brasil”. Ela ainda citou suas origens: “Minas Gerais é o Estado onde nasci e onde cheguei à juventude, num momento de luta e resistência. Minas sempre foi referência de lutas libertárias que honram nossa nacionalidade, que ajudaram a fazer do nosso Brasil um país autônomo, independente”.

Ela defendeu a necessidade eminente de continuar melhorando a excelência das Universidades, junto com o Ensino Fundamental e Médio e apontou a educação como impulsora do desenvolvimento brasileiro. “Fico feliz de estar numa Universidade Federal, que antes eram sucateadas, sofriam para pagar professores, ter bons equipamentos e prédios. Contratamos professores e investimos em qualidade. Acabamos com o abs
urdo de opor o Ensino Fundamental ao Superior. As diretrizes do Governo Lula fazem as duas coisas. Temos que investir na melhoria dos Ensinos já!”, falou, ovacionada, a ex-ministra.

Dilma elogiou o progresso da UFSJ, destacando os bons números da Universidade e a criação de oportunidades. “Gostaria de parabenizar professores e alunos da UFSJ. A Universidade pulou de 3,4 mil alunos para 7,5 mil, com a meta de chegar aos 12 mil em 2012. Serão criadas novas oportunidades para quase 7 mil alunos. Fizemos muito, mas ainda temos um longo caminho a percorrer para acabar com o descaso que o ensino brasileiro foi submetido ao longo dos anos”, ressaltou.


Avanço do País


Com relação ao País, a ex-ministra comentou que, nos últimos sete anos e meio, “o Brasil pode ser considerado um vencedor, que caminha em direção ao rumo certo. E não está mais subjugado ao FMI. O Brasil fechou 2009 gerando quase um milhão de empregos; criou, recentemente, 140 escolas técnicas e, até o final de dezembro de 2010, entregará mais 214”. Hoje, olhamos para trás e não reconhecemos aquele País de 2002. Recebemos o Brasil completamente quebrado, controlamos a inflação e nos tornamos credores. Buscamos construir oportunidades iguais para os cidadãos. Falamos de educação para estruturar o presente e olhar para o futuro”. Para Dilma Rousseff, o Brasil tem um futuro claro, que é entrar na economia do conhecimento. “Continuaremos aplicando o conhecimento à economia para inserir o Brasil na economia do conhecimento, como produtor de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, atendendo as demandas atuais e futuras do crescimento econômico e do desenvolvimento social”, defendeu.

Tancredo Neves

Dilma Rousseff finalizou citando Tancredo Neves: “Fico muito feliz ao encerrar minha fala, mais uma vez, me reportando a esse grande conterrâneo meu e de vocês, Tancredo Neves, que dizia que uma Nação só crescerá quando crescer em cada um desses aspectos: saúde, alegria e trabalho. O povo brasileiro jamais deve esquecer essas palavras. O Governo Lula realizou o sonho de Tancredo Neves, mas há muito mais ainda a fazer”.

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Dilma Roussef visita São João e elogia UFSJ


A ex-ministra da Casa Civil, Dilma Vana Roussef, esteve em São João del-Rei, no dia 06 de abril. Em sua passagem, a pré-candidata do PT à presidência visitou o túmulo de Tancredo Neves e recebeu uma homenagem da Universidade Federal de São João del-Rei no Teatro Municipal lotado. Em discurso, ela elogiou o crescimento da Universidade, ressaltou a importância da educação para o desenvolvimento do Brasil e lembrou de Tancredo e de Minas Gerais por seus ideais libertários.

Ao chegar à cidade, Dilma se dirigiu à Igreja de São Francisco de Assis, onde, sob garoa depositou um buquê de flores sobre o túmulo do presidente sanjoanense. “Foi um homem que muito lutou pela liberdade e desenvolvimento do Brasil. Suas palavras são atuais até hoje. Esse é um momento de muita emoção”, disse a ex-ministra.


Placa e elogios

À noite, Dilma Roussef se dirigiu ao Teatro Municipal, que estava lotado de estudantes, professores, técnicos, políticos e representantes dos mais diversos segmentos da sociedade. Na ocasião, o reitor da UFSJ, Helvécio Luiz Reis, a recepcionou com uma placa de estanho. “Preparamos essa homenagem em reconhecimento aos esforços da ex-ministra para a liberação de montantes indispensáveis à expansão da Universidade, criação de cursos, prédios, laboratórios e contratação de professores”, declarou o reitor da UFSJ.

De acordo com o reitor, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu vários avanços às Universidades Federais. Ele destacou, ainda, a importância de Dilma na melhoria da educação e do desenvolvimento do País. “Temos a primazia de receber a ex-ministra, uma das mais fieis guardiãs da democracia, como uma das pessoas que se colocam no centro do debate sobre o futuro do Brasil”, falou Helvécio Reis.


Muitos aplausos durante o discurso

Em seguida, a homenageada discursou para o Teatro Municipal e para as pessoas que assitiam ao telão posicionado do lado de fora. A mineira Dilma Roussef disse que volta à Minas Gerais, importante palco de sua formação política, com o sentimento de liberdade. “Minas é referência por todas tradições libertárias. Deixei Minas, mas Minas não deixou meu espírito nem minha alma. Fiquei com o espírito de independência dessa terra”, afirmou a pré-candidata.

Em seu discurso, ela defendeu a necessidade eminente de continuar melhorando a excelência das Universidades, junto com o Ensino Fundamental e Médio. Apontando a educação como impulsora do desenvolvimento brasileiro. “Fico feliz de estar numa Universidade Federal, que antes eram sucateadas, sofriam para pagar professores, ter bons equipamentos e prédios. Contratamos professores e investimos em qualidade. Acabamos com o absurdo de opor o Ensino Fundamental ao Superior. As diretrizes do governo Lula fazem as duas coisas. Temos que investir na melhoria dos Ensinos já!”, falou, ovacionada, a ex-ministra.

Ela elogiou muito o progresso da UFSJ, destacando bons números da Universidade e a criação de oportunidades. “Gostaria de parabenizar professores e alunos da UFSJ. A Universidade pulou de 3,4 mil alunos para 7,5 mil, com a meta de chegar aos 12 mil em 2012. Serão criadas novas oportunidades para quase sete mil alunos. Fizemos muito, mas ainda temos um longo caminho a percorrer para acabar com o descaso que o ensino brasileiro foi submetido ao longo dos anos”, ressaltou.

Dilma ressaltou a importância de igualar a qualidade da educação em todas as regiões do Brasil para acabar com as defasagens de ensino. “Víamos filhos de pessoas da classe média saírem do interior para estudar na capital. Estamos mudando isso, interiorizando os campi e distribuindo igualitariamente os recursos. Investimos mais nos estados que recebiam menos verba, mantendo o nível das regiões adequadas”, proferiu.


Avanço do País

A pré-candidata ressaltou os avanços que o Brasil obteve durante o mandato do presidente Lula, procurando sempre possibilitar mais oportunidades para os brasileiros. “Desde 2002, vimos que o Brasil caminhou no rumo certo. Avançamos. Hoje, olhamos para trás e não reconhecemos aquele País de 2002. Recebemos o Brasil completamente quebrado, controlamos a inflação e nos tornamos credores. Buscamos construir oportunidades iguais para os cidadãos. Falamos de educação para estruturar o presente e olhar para o futuro”, comentou.

Para Dilma Roussef, o Brasil tem um futuro claro, que é entrar na economia do conhecimento. “Continuaremos aplicando o conhecimento à economia para inserir o Brasil na economia do conhecimento, como produtor de ensino, pesquisa e extensão de qualidade. Atendendo as demandas atuais e futuras do crescimento econômico e do desenvolvimento social”, defendeu.


Encerramento lembrando Tancredo Neves

Ao terminar seu discurso, Dilma lembrou mais uma vez de Tancredo Neves. Ela se referiu ao ex-presidente como guardião da liberdade e do desenvolvimento igualitário de cada cidadão. “Tancredo teve sensibilidade com a situação do povo brasileiro. Suas palavras devem nos inspirar. O governo Lula começou a realizar os sonhos do sanjoanense, mas ainda temos muito mais a realizar. Tenho certeza que, juntos, poderemos fazer”, concluiu, entre aplausos, Dilma Roussef.


"Depois adiciono os devidos cometários."


Professores estaduais entram em greve


No último dia 8 de abril, a Assembleia Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) indicou greve, por tempo indeterminado, dos profissionais da Rede Estadual de Ensino. Até o fechamento desta edição, em São João del-Rei, cerca de 50% dos professores haviam aderido ao movimento. A paralisação parcial acontece em função de melhores salários e condições de trabalho.

As principais escolas são-joanenses em greve são: E.E. Cônego Osvaldo Lustosa, E.E. Dr Garcia de Lima e E.E. Governador Milton Campos, mais conhecido como Polivalente. Elas estão com seu efetivo parcialmente parado, em torno de dois turnos cada. Como estas são as maiores escolas estaduais da cidade, a greve atinge um grande número de alunos.

“A greve é realidade. Boa, má, forte ou fraca; ela é realidade”, declarou a diretora do SindUte, Maria Nazaré dos Santos, conhecida como Fufa. Ela disse, ainda, que considera o vencimento atual dos professores uma vergonha, pois alguns recebem em torno de um salário mínimo. “Vamos construir a greve pouco a pouco, unindo a classe”, afirmou Fufa.
Adriana Leitão, diretora da Sub-sede do SindUte na cidade, reforçou a posição da classe. “Vamos estudar estratégias com a intenção de que o tempo de greve se perpetue e o número de professores que aderiram aumente”, disse Adriana.
Alunos
Fufa ressalta que os professores estão lutando por melhores condições de trabalho e não querem prejudicar o aluno. “A greve, em momento nenhum, é contra o aluno. Ela é contra qualquer governo que estiver atuando. Acho que o aluno e o professor merecem respeito, têm que ter sua jornada cumprida. Mas não significa que o professor tem que aceitar esses salários miseráveis. Temos que desfrutar do direito à greve para buscar a valorização profissional. Só assim se vai respaldar uma educação de qualidade”, argumentou.

Reivindicações
Adriana Leitão expôs que os salários da classe não estão sendo cumpridos, sendo que alguns profissionais não têm como piso nem o salário mínimo. “Lutamos para que o piso salarial do professor seja cumprido. Desde 10 de janeiro de 2010, deveria ser R$ 1.312,00, seguindo a tabela e os planos de carreira. O governo mineiro prometeu e nós estamos esperando. Alguma má vontade existe com a educação”, comentou.

Dez por cento
Adriana Leitão falou, ainda, que os 10% de reajuste concedidos por Aécio Neves não contemplam a categoria como ela merece. “Esses 10% não são um ganho real. Ele não é dado como vencimento básico, no piso salarial do professor. Ele faz parte de uma parcela regulamentar do magistério que depois tem um desconto. Isso não representa um ganho maior do que R$ 34,00”, elucidou.

Os professores
O professor de História e de Sociologia da Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, Geraldo Guido, está em greve. “Temos uma defasagem salarial muito grande, que passa de 10 anos. A perda salarial chega a quase 100%. Queremos que o piso salarial seja cumprido. Os 10% dados pelo Governo não correspondem às perdas salariais que tivemos até hoje”, disse o professor.

Rodrigo Sampaio Pereira, professor de Música do Conservatório Estadual Padre José Maria Xavier, não está em greve e afirmou que, antes de se fazer a greve, deveria haver maior mobilização. “Sinto-me desestimulado com essa greve. Acho que vamos fazer apenas mais uma greve, porque a classe ainda está desarticulada. Deveria se fazer primeiro uma mobilização interna, com cada escola. Não sou contra a greve, mas acho que deveríamos aprender com os erros de outras greves”, afirmou.

"Minha terceira matéria com o pessoal do Sindi-Ute. Dessa vez, o foco são os professores e o ensino estaduais. A reivindicação deles precisa ter grande acolhimento da sociedade, porque o caso é gravíssimo. Os docentes tem um piso de 369 reais, que chega ao mínimo com a parcela de reajuste. As condições de trabalho são péssimas e a classe não consegue ter sua manifestação reconhecida socialmente por causa do silêncio que Aécio impõe à mídia. A falácia dos 10%, citada pelo Estado de Minas como 'bondade do governador' significa um aumento real de 30 reais para os professores. As matérias mentem ao dizer que o piso salta para 935 reais, porque o estado de Minas Gerais não cumpre a Lei Federal do piso dos professores Estaduais. Em SJ, os professores tentam reunir 50% da classe em torno da greve. Porém as Assembleias raramente contam com 100 pessoas. Outras cidades como Juiz de Fora e BH têm cerca de 90% dos professores parados. A mobilização em SJ precisa crescer muito para conseguir chegar a esses números. Isso não acontece, muitas vezes, pela desinformação e medo dessa classe que é massacrada pelos gestores estaduais"

Movimentos buscam articulação


Homofobia, racismo, machismo e desvalorização cultural. Essas foram algumas temáticas de violência social debatidas, no dia 10 de abril, durante o encontro São João del-Rei Contra a Opressão. Realizado no salão do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindi-Metal), o debate reuniu os movimentos sociais e culturais da cidade em prol da luta pelos direitos humanos. Outra reunião ficou agendada para meados de maio.


Racismo

Segundo o professor Cláudio Márcio do Carmo, do Departamento de Letras, Artes e Cultura da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), o racismo se manifesta em São João del-Rei sob a forma de segregação racial, na medida em que o negro é perseguido e marginalizado. “A população mais pobre dessa cidade é negra. Essa raça é subalternizada e marginalizada. Todos sabemos da dificuldade de um jovem negro se inserir no mercado de trabalho. Se não trabalha, como que o negro pode crescer socialmente? E se ganha menos, já está sendo discriminado”, argumentou.

De acordo com Vicentina Neves Teixeira, coordenadora do Grupo de Inculturação de Afro-descendentes Raízes da Terra, o negro é excluído da cidadania e precisa reconhecer sua cultura. “Preto não tem vez, preto não tem voz. Alguns têm dificuldade em dizer que são negros. A cidadania não deveria ter cor, poder aquisitivo, bairro e curso superior. Os negros têm que correr da polícia. Somos suspeitos em qualquer lugar”, falou dona Vicentina.


Machismo

A vereadora Vera Lúcia Gomes de Almeida, a Vera do Polivalente (PT), palestrou sobre o machismo, expondo como esse tipo de preconceito atua de forma velada, subjugando a mulher de várias maneiras. “O machismo impera. A gente vê a mulher trabalhando em dupla, às vezes tripla jornada de trabalho. As mulheres têm salário diferenciado, ganhando menos que o homem”, lembrou a vereadora.


Homofobia

Carlos Bem, coordenador do Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV), relatou que, em São João, há homofobia como em todos os outros municípios. Ele afirma que o Movimento registra muitos casos de discriminação e que vários outros acontecem veladamente. “Hoje, é muito difícil um homossexual conseguir emprego. Nessa cidade, o Executivo não está preocupado com as minorias, não há projetos. Eles nos abandonaram. Temos muita dificuldade de diálogo com as Secretarias, exceto com a de Saúde”, destacou Carlos Bem.


Propostas

Ao final do encontro, alguns esboços de propostas começaram a ser debatidos. Foram citados itens como: necessidade de um espaço de funcionamento para os movimentos; ativação do Conselho Municipal de Direitos Humanos; criação de um calendário único de manifestações e atividades. “Precisamos nos unir para encaminhar propostas sólidas e fazer pressão no Executivo”, argumentou Carlos Bem.


"Gosto desse tipo de cobertura por dois motivos: o assunto é interessante e gosto de saber como está sendo feita a mobilização na cidade. Na ocasião, os movimentos aproveitaram o tempo para se conhecer e buscar articular suas ações. Não foi feita nenhuma grande explanação sobre as causas dos problemas ou seu caráter arraigado na sociedade. Acho de suma importância que os líderes de cada movimento tenham consciência disso. Foi marcada outra Assembleia, na qual eu espero que o tempo seja melhor aproveitado, uma vez que, até agora, só foi feito o conhecimento entre os grupos. Pontos importantes, mas pouco discutidos foram a negligência do poder público para com as minorias, a não capacitaçao de professores e policiais para dar, a todos, o tratamento que a Constituição assegura. Agora, e acompanhar os debates de perto para ver até onde os movimentos poderão se fortalecer e criar uma frente ampla de pressão ao Executivo."

Dengue é contida em SJ


A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica contabilizou, somente neste ano em São João del-Rei, 188 focos do mosquito aedes aegipty e 15 suspeitas de dengue, sendo que um exame foi positivo. A Vila Santa Terezinha é a área com mais focos, 58. No Tijuco, uma pessoa foi notificada e foram feitos quatro fumacês, ou seja, dispersão de inseticida no local como medida de bloqueio de transmissão.
O caso confirmado foi de uma mulher de 42 anos, residente no Bairro Bom Pastor, que contraiu a doença na cidade e está sendo tratada.
Em comparação, até abril de 2009, os números eram de 12 casos suspeitos e cinco confirmados, com 168 focos. A Epidemiologia orienta a população a intensificar o combate ao vetor da doença durante o ano todo.

Os casos
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Vânia Aparecida de Paula Gouvêa, informou que alguns dos 15 casos suspeitos são externos, isto é, o paciente contraiu em outra cidade e se tratou na rede são-joanense de saúde. “Tem pessoas que viajam e passam por lugares com epidemia de dengue. Aí, contraem a doença e voltam para São João del-Rei. Para o mosquito não transmitir a doença desse paciente para uma pessoa sadia, fazemos o fumacê na área em que ele mora, para matar os mosquitos. Temos dois casos assim, prevenimos a área e orientamos os pacientes a procurar o médico”, afirmou a epidemiologista.

Epidemia
Vânia Gouvêa ressalta que os números registrados são considerados normais e mostram que esta cidade não passa por uma epidemia de dengue. “Aqui a dengue está sobre controle. Os casos que vão se confirmando são isolados. Agora foi que começaram a aumentar, por causa do período de chuvas. Mas não há epidemia na cidade”, destacou Vânia Gouvêa.
Segundo a agente de Endemias, Cristiane Liliam da Silva, a sociedade tem que continuar tomando as medidas de prevenção contra o mosquito, mesmo que o período de chuvas tenha passado. “Quando os casos aumentam, as pessoas se preocupam mais. Depois, elas esquecem de fazer sua parte. Temos que ficar atentos todas as épocas do ano e não só no verão. Se isso fosse feito, não teríamos tanta preocupação durante as chuvas e os números cairiam”, afirmou a agente.

Gripe suína

No outono, as preocupações se deslocam da dengue para a gripe suína. A sociedade convive com as duas doenças, mas não deve se preocupar e lotar os postos de saúde. “Os sintomas delas são parecidos, pode haver confusão. Mas as vacinas vão diminuir bastante os casos de Influenza A. Orientamos sempre a procurar um médico, quando apresentar os sintomas. Não precisa se preocupar, mas tendo febre é bom ir ao Posto de Saúde mais próximo”, orientou a epidemiologista Vânia Gouvêa.

Vacina
Ao contrário do que está acontecendo nas grandes cidades, as vacinas contra o vírus da Influenza A são suficientes e atendem a demanda da população. “Aqui em São João, não estamos com falta da vacina. Tem pouca, mas tem”, informou Vânia Gouvêa.
De acordo com a coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, esse ano, espera-se que os casos de gripe suína caiam bastante e surjam apenas casos isolados “Se tiver, vai ser muito pouco, pois a maioria da população será vacinada”, concluiu.

"Bom, tive uma preocupação em enteder melhor o fenômeno da dispersão da dengue na cidade e porque não há epidemia em SJ. É interessante notar que poucos casos foram confirmados e alguns ainda foram contraídos fora da cidade. Deve-se dedicar os cumprimentos ao bom trabalho feito pela equipe de epidemiologia da cidade, que cobre SJ inteira levantando dados e fazendo o tratamento"

domingo, 18 de abril de 2010

Auxiliares de serviços gerais param no CDB


Vinte e três empregados da empresa “Minas Serviços Gerais” fizeram greve no dia 12 de abril, no campus Dom Bosco da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). A paralisação aconteceu por causa de atrasos nos salários. Um novo contrato será assinado no dia 19 de abril e promete terminar com alguns dos problemas dos funcionários.
A empresa foi terceirizada, pela UFSJ, para fazer o serviço de faxina no campus Dom Bosco. Segundo o pró-reitor de Administração, Benedito Anselmo Martins de Oliveira, o Bené, a Universidade começou a ter problemas com a empresa nos últimos três anos. Além dos recorrentes atrasos salariais, o contrato não previa o pagamento de cestas básicas nem auxílio transporte.

Novo contrato
Este mês, a Minas Serviços Gerais ganhou, novamente, a licitação, no valor de R$ 674.400,00. Mas o pró-reitor de Administração garantiu que os descasos com os funcionários não continuarão. “O contrato antigo era completamente aberto. O atual assegura que a empresa pague todos os funcionários na data correta, senão a Universidade não fará o repasse. Se, mesmo assim, o atraso persistir, podemos suprimir o contrato imediatamente”, informou Bené.

No novo contrato já estão previstas muitas das reivindicações dos funcionários da empresa, tais como: pagamento em dia, reajuste salarial e atualização de uniformes e material de limpeza. Além disso, quando o contrato for assinado, a empresa terá que desembolsar cerca de R$ 36 mil. O valor será uma segurança contra novos atrasos. “Será uma nova Minas. Caso ela atrase o pagamento dos funcionários, podemos utilizar o dinheiro do fundo. Então, poderíamos procurar outra empresa para realizar o serviço e garantir que os trabalhadores não sejam prejudicados”, afirmou o pró-reitor.
A Minas Serviços Gerais terá, ainda, que saldar todas as dívidas que tem com seus funcionários, quando da assinatura do novo cotnrato. “Eles vão ter que arcar, de imediato, com tudo o que não foi pago. Mas se eles não aceitarem os termos do contrato, iremos buscar outra empresa para realizar a limpeza do campus”, afirmou.

Volta ao trabalho
Os funcionários voltaram ao trabalho no dia 13. O pagamento de seus salários foi efetuado com uma semana de atraso. Agora, eles aguardam a posição da empresa com relação ao novo contrato.

Demais campi
A empresa, também, realiza o serviço de faxina nos campi Santo Antônio e Tancredo Neves. Porém, segundo Bené, há irregularidades no contrato e, em breve, a UFSJ deverá entrar em processo de rescisão contratual. A Universidade mantém contato com outras empresas, que deverão substituir a Minas Serviços Gerais naqueles campi.

"Fiz a matéria após a manifestação do grupo a qual não consegui chegar a tempo. Os profissionais não têm um Sindicato organizado e pediram orientação ao Sindi-Metal. Na apuração, achei um verdadeiro descaso o que a empresa fez com eles. O contrato que estava em vigência não contemplava cestas-básicas e auxílio tranporte. Os salários eram, frequentemente, atrasados, assim como INSS e FGTS. Pelo que me foi dito, a UFSJ nada podia fazer porque era refém do contrato assindado, que Bené chamou de 'o pior do Brasil'. Ele foi bem sincero em sua conversa com os empregados. No que tange ao jornalismo, essa seria uma boa oportunidade para eu ter enverado por uma apuração mais intimista e pessoal. Pensei em fazer isso dando pouco enfoque aos problemas salarias, eu os deixairia no lead e no sub-lead. No restante do texto, colocaria depoimentos intimistas dos empregados relatando como os desmandos da empresa estavam afetando suas vidas. Ficaria bacana, já que nunca fiz nada parecido. Muitos falaram das humilhações que passavam, pois ficavam devendo em muitos lugares, inclusive para os Bancos. Deixo esse tipo de matéria para outra oportunidade, já que o espaço era pequeno e quis destacar a questão dos atrasos..."

Tomada de Montese completa 65 anos


O 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11BIMth)-Regimento Tiradentes está comemorando, desde terça-feira, 13, os 65 anos da vitória na Batalha de Montese, acontecida na Itália no dia 14 de abril de 1945. As solenidades se estendem até domingo, 18, com Formatura no Monumento dos Expedicionários, no Centro de São João del-Rei.
Esta cidade enviou 167 homens para lutar na Segunda Guerra Mundial contra as tropas de Adolf Hitler, sendo que 132 faleceram. Na Itália, as tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) derrotaram os nazistas e ocuparam a Região de Montese. Daí o motivo de tanta comemoração, que, neste ano, incluem uma competição, baile de gala, missas e homenagem aos herois são-joanenses.

Confiram a programação do fim de semana:


• 17 de abril (sábado):
Às 19 horas: Celebração de cultos religiosos, no 11º BIMth-Regimento Tiradentes;
Às 20h30min: Concerto de Gala, pela Banda do Exército, no Teatro Municipal;

• 18 de abril (domingo):
Às 8h30min: Formatura de Montese, no Monumento dos Expedicionários, com a presença dos pracinhas são-joanenses que venceram as tropas nazistas.

Tomada de Montese
O comandante do 11BIMth-Regimento Tiradentes, tenente coronel Luiz Cyrillo de Lima Júnior, falou sobre como os são-joanenses venceram a batalha contra as tropas alemãs que ocupavam Montese, na Itália. “Montese foi a batalha mais sangrenta que os nossos pracinhas participaram. Nosso Regimento realizou o ataque principal e recebeu o contra-ataque da artilharia alemã. A vitória permitiu que a guerra seguisse em direção norte, subindo para a região em que os nazistas estavam se retraindo”, relatou.

O comandante destacou, ainda, as dificuldades estratégicas pelas quais os são-joanenses passaram até vencer os nazistas. “Montese era uma região muito hostil. O vilarejo se situava em uma montanha que dificultou a progressão dos brasileiros. Os fogos de artilharia alemães criaram vários problemas para os brasileiros e houve muitas baixas”, contou.

Segundo o tenente coronel Cyrillo, lembrar desse feito histórico da tropa são-joanense engrandece o 11BIMth. “Na época, a sociedade local forneceu seus jovens para lutar. O núcleo do 11º Regimento de Infantaria foi encabeçado por São João del-Rei, sob o comando do coronel Delmiro Pereira de Andrade. Isso deu uma projeção enorme para uma cidade do interior de Minas Gerais, com tamanha bagagem histórica e cultural, além de relevar o nosso material humano e destacar os soldados são-joanenses”, afirmou.

Valores eternos
O comandante destacou, também, os valores que aqueles herois são-joanenses deixam para os pracinhas da tropa atual. “Eles tinham atributos muito fortes, como abnegação e patriotismo, sem dúvida. Era uma tropa jovem, que se apresentou como voluntários e conviveu com muitas carências de material. Foram para um País que não conheciam, correr riscos, no frio, lutando contra os nazistas, que tinham ampla experiência de guerra. São valores que servem de modelo para sempre”, ressaltou o tenente coronel.

"Evento de grande importância para a cidade, a Tomada de Montese simboliza tempos áureos de uma São João que, hoje, pode parecer longíqua para seus habitantes. Jornalisticamente, a apuração se torna complicada, uma vez que as comemorações são anuais, todas da mesma forma. No fim, é uma celebração de um grande feito do Exército sanjoanense e que deve ser lembrado todo ano por sua magnitude. Isso posto, seria interessante que o fato fosse melhor aproveitado pela cidade, atraindo turistas para o Museu. A secretaria de Turismo poderia trabalhar nesse sentido..."

domingo, 4 de abril de 2010

Bom dia Vietnã

Para da uma força ae pro Vinicius, reproduzo o post da 5ªCultural, sobre o programa de rádio dele:

Galera, tá rolando na rede um novo programa de rádio em São João Del Rei, o “Bom dia Vietnã” que trata de assuntos referentes à saúde, política, educação, entre outros que interessam a toda comunidade!

O link para baixar o programa é esse aqui: http://www.4shared.com/file/253971596/90e2aa45/Bom_dia_Vietn_Programa_1.html

“Bom dia Vietnã”, o programa que ouve vozes...! Confiram!