segunda-feira, 21 de junho de 2010

PM apresenta queda nos níveis de criminalidade

Em São João del-Rei, Santa Cruz de Minas e toda a região do 38º Batalhão de Policia Militar (38ºBPM), os números de criminalidade foram reduzidos, em comparação aos primeiros cinco meses de 2009. Em números, os crimes violentos contra a pessoa – ocorrências de homicídios, e estupros (contabilizados os consumados e as tentativas) – caíram de 77 para 51 na região e de 54 para 34 em São João. Os crimes violentos contra o patrimônio – roubos consumados e roubos à mão armada – foram decrescidos de 61 para 30 na região e de 47 para 27 em São João. Nesse município, o último homicídio consumado foi há dois meses atrás.
O comandante do 38º BPM, tenente coronel Alan Elias da Silva, atribui os resultados ao trabalho firme que o “Guardião das Vertentes” vêm desempenhando. “Os crimes violentos diminuíram e as apreensões de armas de fogo aumentaram. Os bons índices estão relacionados às operações de combate, ao empenho dessa equipe que trabalha muito e do auxílio da comunidade com as denúncias anônimas. As viaturas estão circulando com o ‘giroflex’ ligado, à noite. Então as pessoas se sentem mais seguras”, afirmou o comandante Alan.
"Os crimes violentos diminuíram e as apreensões de armas de fogo aumentaram. Os bons índices estão relacionados às operações de combate, ao empenho dessa equipe que trabalha muito e do auxílio da comunidade com as denúncias anônimas" (Comandante)

Os homicídios consumados até maio de 2009 eram 07 na região e 03 em São João. No mesmo período de 2010, são 04 e 02, respectivamente. “São números que nos alegram muito. São João e região estão tranquilas. Há essa infinidade de veículos na rua e a gente não vê arrombamento ou roubos”, comentou o tenente coronel Alan Elias.

Santa Cruz de Minas
Santa Cruz, que já foi a cidade mais violenta de Minas Gerais, também teve seus índices coletados reduzidos. Os crimes violentos contra pessoas caíram de 07 para 02; contra o patrimônio foram de 06 para 01, foram apreendidas duas armas de fogo e não houve homicídios. “Isso é uma vitória para nós”, comentou.

Trânsito
Como São João del-Rei não tem fiscalização de trânsito municipalizada, esse trabalho é encargo da Policia Militar. O comandante destaca que as blitzen foram intensificadas. “Aumentamos o trabalho no trânsito, com mais notificações de condução perigosa e uso de celular ao volante. Temos que priorizar o pedestre”, disse o tenente coronel.
No entanto, ele reforçou a necessidade de a Prefeitura Municipal treinar seu próprio setor de fiscalização do trânsito. “Sugerimos que Prefeitura entre no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), ou seja, crie seu corpo de fiscais, porque só traz melhorias à população. É uma fonte de renda, pois as multas aplicadas são revertidas em infra-estrutura, em engenharia de tráfego e educação no trânsito. O povo vai aplaudir, a qualidade de vida melhora”, sugeriu o comandante do “Guardião das Vertentes”.

Denúncias
O comandante ressalta a importância do envolvimento da população, fazendo denúncias anônimas. “Essas denúncias fazem com que nosso trabalho seja mais rápido e eficiente. A pessoa liga, faz sua denúncia e não precisa se identificar”, contou Alan Elias.
Patrulha do Sossego
O 38º BPM está fazendo o treinamento de policiais para integrar a “Patrulha do Sossego”, um veículo com dois militares, um técnico em meio ambiente e um policial ambiental. Eles usarão o chamado decibelímetro, equipamento que mede a altura do som. Assim, a Patrulha do Sossego deve notificar os locais com som alto. “Vamos proporcionar o bem-estar da população, patrulhado as áreas que abusam do som durante a noite”, adiantou Alan.
Um efetivo de, aproximadamente, 30 novos soldados deve ser incorporado, em março de 2011, para auxiliar a Patrulha do Sossego e a fiscalização de trânsito.

"Uma queda em tais índices representa ou que a PM está mais efetiva, ou que menos BO's estão sendo feitos. Um mapeamento preciso dessas ações é difícil de se obter e pouco pode ser afirmado apenas com os dados policiais em mãos. Ao menos, esse Batalhão já percebeu que para diminuir a criminalidade, devese atacar outros índices: fome, desemprego, analfabetismo..."
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