quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Prefeito cede e Mirante do Cristo terá uma completa revitalização


Após pressão da Secretaria de Turismo e Cultura, de movimentos sociais e da comunidade, o prefeito de São João del-Rei Nivaldo José de Andrade recuou em sua decisão. O município investirá cerca de R$ 50 mil para cumprir em sua totalidade o projeto de revitalização do Mirante do Cristo. Com o montante, será possível fazer a lanchonete e os banheiros para deficientes físicos, que haviam sido descartados pela Prefeitura para reduzir o valor da obra, que excedia o repasse de R$ 650 mil do Estado de Minas Gerais. A Vec Construtora já retomou a restauração, que tem previsão de entrega de cinco meses.

O secretário municipal de Turismo e Cultura Ralph Araújo Justino, que se opôs à retirada da lanchonete e dos banheiros para deficientes físicos, entrou em contato com Nivaldo Andrade pedindo um encontro para analisar a questão. Em 22 de outubro, após reunião, o prefeito resolveu ceder e cobrir o gasto necessário para cumprir integralmente o projeto. “A Prefeitura fará um aditivo para a revitalização completa”, informou Ralph Justino.

O proprietário da empresa responsável pela obra, Vec Construtora, Renato Luiz Baccarini Filho informou que a obra foi retomada e que a planilha de execução deve custar de R$ 40 a 60 mil a mais. “As discordâncias foram resolvidas e a lanchonete com os banheiros para deficientes serão construídos com verba municipal. Se o tempo não atrapalhar, entregamos a revitalização em quatro ou cinco meses”, afirmou Baccarini.

A obra

O projeto elaborado pela arquiteta da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Karina da Silva Martins Rodrigues, apresentado à comunidade, contém um playground, lanchonete, acessibilidade em toda a praça, mesas de jogos, teatro de arena, piso em toda a sua extensão, iluminação especial e palmeiras de pequeno porte. Contudo, a Prefeitura Municipal, por meio da planilha de execução, havia reduzido a obra. A lanchonete tinha sido diminuída e os banheiros para deficientes físicos, retirados. O corte foi feito para que o valor do empreendimento não ultrapassasse os R$ 650 mil aprovados pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop).

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