Foram editados 10 mil panfletos, pela Tiradentes Brasil, com apoio da Prefeitura de Tiradentes e da Policia Militar, divulgando as dicas e incentivando os visitantes a procurarem meios alternativos de transporte, evitando a concentração de automóveis no centro histórico. O material está sendo distribuído em hotéis, comércios, pontos turísticos e deve ser veiculado nos meios de comunicação local. A Polícia Militar, também, participa da iniciativa, realizando blitzes educativas na entrada do município.
A comandante da 190ª Companhia de Polícia Militar, capitã Sandra Aparecida de Souza, contou que, nos finais de semana, circulam cerca de 5 mil veículos em Tiradentes. “Em eventos de grande porte, esse número se multiplica e as ruas ficam caóticas. A campanha está sendo lançada, justamente, pelo grande fluxo de veículos e turistas. Com isso há a necessidade de uma ação mais coordenada e pró-ativa”, disse a capitã.
A campanha
A campanha conta com a participação de representantes de pousadas, comércio, autoridades e moradores que se preocupam com o bem-estar. Os turistas são orientados a deixar os carros nas pousadas e nos lugares mais distantes.
O procurador da República em São João del-Rei e região, Antônio Arthur Barros Mendes, considerou a iniciativa louvável ao afirmar que a campanha tem o objetivo de evitar a confusão de veículos nas ruas e o mal-estar no trânsito. “Isso garante que Tiradentes mantenha suas características. Caso contrário, o turista vai passar a se incomodar, se já não se incomoda, porque sai da cidade grande procurando calma e tranquilidade, mas encontra desorganização e dificuldades para estacionar”, argumentou Antônio Arthur.
O procurador ressaltou, porém, que o plano não pode se limitar à distribuição de panfletos contendo orientações. Devem organizar-se estruturas alternativas de transporte, como os táxis, para que os visitantes não fiquem sem opções.
O vereador Rogério de Almeida (PT) reforçou o posicionamento do procurador. Para o edil, as medidas tentam atenuar o impacto do trânsito na cidade e propiciar o bem-estar aos moradores e aos turistas. No entanto, faltam políticas públicas. “A campanha é um primeiro passo. Isso tem que ser continuado durante o próximo ano. Plantamos a semente, sabemos que isso não resolve, mas pode atenuar o problema. Vamos colher resultados gradativamente”, observou o vereador.
Futuro
A capitã Sandra de Souza afirmou que faltam locais para se parar o carro no centro histórico. “A cidade fica tomada por veículos de fora, pois recebemos turistas de cidades vizinhas, outros Estados e, até, países. Os visitantes param, inclusive, em praças e locais tombados; o que não é permitido”, contou a capitã.
Já começam, por isso, a serem discutidas ideias para criar alternativas definitivas para o trânsito. Segundo o procurador Antônio Arthur, a tendência é a construção de bolsões de estacionamento fora do Centro “e serviços de leva-e-traz, que podem desafogar as vias e, ainda, gerar renda para o município”.
O operador de turismo Wladimir Loyola disse que “se cria uma repulsa ao ver uma cidade tão bonita como Tiradentes toda cheia de automóveis”. Ele afirmou que o ideal seria evitar a entrada de veículos no centro histórico. “Está na hora de se pensar em estacionamentos nas redondezas. Precisamos analisar isso em conjunto com o Executivo”, apontou Wladmir.
"Estive em Tiradentes e realmente o trânsito complica mesmo no final de semana. O centro para e as filas de veículos são grandes, causando pequenas esperas e transtornos. A Prefeitura não parece ter soluções pontuais ou projetos futuros que possam resolver o problema. Não acredito que a conscientização dos turistas a andar a pé seja muito eficaz, mas já é uma iniciativa louvável que precisa ser amparada por outras ações."
A comandante da 190ª Companhia de Polícia Militar, capitã Sandra Aparecida de Souza, contou que, nos finais de semana, circulam cerca de 5 mil veículos em Tiradentes. “Em eventos de grande porte, esse número se multiplica e as ruas ficam caóticas. A campanha está sendo lançada, justamente, pelo grande fluxo de veículos e turistas. Com isso há a necessidade de uma ação mais coordenada e pró-ativa”, disse a capitã.
A campanha
A campanha conta com a participação de representantes de pousadas, comércio, autoridades e moradores que se preocupam com o bem-estar. Os turistas são orientados a deixar os carros nas pousadas e nos lugares mais distantes.
O procurador da República em São João del-Rei e região, Antônio Arthur Barros Mendes, considerou a iniciativa louvável ao afirmar que a campanha tem o objetivo de evitar a confusão de veículos nas ruas e o mal-estar no trânsito. “Isso garante que Tiradentes mantenha suas características. Caso contrário, o turista vai passar a se incomodar, se já não se incomoda, porque sai da cidade grande procurando calma e tranquilidade, mas encontra desorganização e dificuldades para estacionar”, argumentou Antônio Arthur.
O procurador ressaltou, porém, que o plano não pode se limitar à distribuição de panfletos contendo orientações. Devem organizar-se estruturas alternativas de transporte, como os táxis, para que os visitantes não fiquem sem opções.
O vereador Rogério de Almeida (PT) reforçou o posicionamento do procurador. Para o edil, as medidas tentam atenuar o impacto do trânsito na cidade e propiciar o bem-estar aos moradores e aos turistas. No entanto, faltam políticas públicas. “A campanha é um primeiro passo. Isso tem que ser continuado durante o próximo ano. Plantamos a semente, sabemos que isso não resolve, mas pode atenuar o problema. Vamos colher resultados gradativamente”, observou o vereador.
Futuro
A capitã Sandra de Souza afirmou que faltam locais para se parar o carro no centro histórico. “A cidade fica tomada por veículos de fora, pois recebemos turistas de cidades vizinhas, outros Estados e, até, países. Os visitantes param, inclusive, em praças e locais tombados; o que não é permitido”, contou a capitã.
Já começam, por isso, a serem discutidas ideias para criar alternativas definitivas para o trânsito. Segundo o procurador Antônio Arthur, a tendência é a construção de bolsões de estacionamento fora do Centro “e serviços de leva-e-traz, que podem desafogar as vias e, ainda, gerar renda para o município”.
O operador de turismo Wladimir Loyola disse que “se cria uma repulsa ao ver uma cidade tão bonita como Tiradentes toda cheia de automóveis”. Ele afirmou que o ideal seria evitar a entrada de veículos no centro histórico. “Está na hora de se pensar em estacionamentos nas redondezas. Precisamos analisar isso em conjunto com o Executivo”, apontou Wladmir.
"Estive em Tiradentes e realmente o trânsito complica mesmo no final de semana. O centro para e as filas de veículos são grandes, causando pequenas esperas e transtornos. A Prefeitura não parece ter soluções pontuais ou projetos futuros que possam resolver o problema. Não acredito que a conscientização dos turistas a andar a pé seja muito eficaz, mas já é uma iniciativa louvável que precisa ser amparada por outras ações."
Obrigado por postar este trabalho, o apoio de todos é fundamental.
ResponderExcluirabraços,
Wladimir Loyola