O Instituto Shizen Dojô – Judô Educacional recebeu um terreno da Prefeitura de São João del-Rei, na administração passada, para construir sua sede à Avenida Santos Dumont. Desde então, os professores vêm tentando captar recursos e materiais. O Shizen Dojô conta, apenas, com o apoio de alguns comerciantes de Matosinhos e pais de alunos; o que é insuficiente para concluir a obra e voltar com as atividades esportivas e educacionais. Já foi levantada uma parte da estrutura, mas ainda há muito por se fazer.
“Nós somos professores, nossos próprios administradores, secretários e, agora, pedreiros”, comentou o professor de artes marciais Leonídio Cândido de Oliveira, conhecido como Léo. Ele contou que o galpão está sendo construído através de mutirões, com a ajuda dos mestres e da comunidade.
A química Maria Luíza Sartório, residente no Bairro Bela Vista, doou madeira e cimento para a obra. Ela ressaltou que é muito grata ao Instituto por ter ajudado na educação de seu filho. “A associação é muito importante nesse aspecto, pois tem uma forma de lidar com eles que os orienta na vida, principalmente nessa fase difícil de revolta que é a adolescência”, afirmou.
Falta de apoio
Apesar de importante, a ajuda da comunidade, apenas, é insuficiente. O presidente de honra, mestre Luthero Castorino da Silva, informou que a única época em que o Instituto recebeu atenção do poder público foi na administração do prefeito Sidney Antônio de Sousa (PHS), o Sidinho do Ferrotaco. “Ele prometeu e nos cedeu o terreno. Somos muito gratos à Câmara de Vereadores, à Prefeitura e ao secretariado da gestão passada. Mas, depois disso, nada foi feito. O judô, hoje, conta com ajuda zero da Prefeitura. A sociedade é que vem nos dando suporte”, enfatizou o mestre.
O Instituto
O Shizen Dojo, fundado em 1986, tem uma filosofia voltada para a formação de cidadãos, orientada pelos ensinamentos do mestre Roberto Hideaki Sato. Nos primeiros anos havia competições. Depois, o mestre considerou que era mais gratificante formar cidadãos e não atletas. Daí em diante, os alunos do Shizen Dojo pararam de competir. “Para fazer um ser humano demora; pegamos meninos e só depois que eles atingem a maioridade e encontram um rumo para a vida que temos nosso troféu”, disse mestre Luthero.
O Instituto já teve cerca de 50 alunos, sem cobrar mensalidade, mas as atividades encontram-se paradas até que a construção da nova sede termine. A intenção, com a obra, é de ampliar e diversificar, instituindo aulas de Informática, Música, entre outras.
Os jovens são avaliados no Instituto Shizen Dojo por quatro critérios: escola, lar, conduta e prática esportiva. Primeiro, os pais dão notas aos filhos; o aluno tem que levar o boletim escolar e ter uma conduta exemplar na rua, no modo de andar, vestir e falar; não pode, também, ficar se drogando ou bebendo. Por último, vale a nota no judô. “Às vezes, passamos alunos de faixa não tanto por seu conhecimento no esporte, mas, sim, por ser bom filho, respeitador da ordem e dos seus mestres”, enfatizou o mestre Luthero.
Esses são os preceitos da Filosofia Sato: formar um cidadão consciente, por meio de conversas, palestras, normas internas, compromissos, disciplinadores. Há poucos casos de alunos que saíram do Instituto. Luthero se lembra de apenas dois, considerados casos isolados. “Nunca tivemos que expulsar um aluno por má conduta. Estou lá há 15 anos e me lembro, apenas, de um ou dois que saíram, porque os pais não compreendiam, tinham dificuldades e envolvimentos com álcool”, contou.
“Nós somos professores, nossos próprios administradores, secretários e, agora, pedreiros”, comentou o professor de artes marciais Leonídio Cândido de Oliveira, conhecido como Léo. Ele contou que o galpão está sendo construído através de mutirões, com a ajuda dos mestres e da comunidade.
A química Maria Luíza Sartório, residente no Bairro Bela Vista, doou madeira e cimento para a obra. Ela ressaltou que é muito grata ao Instituto por ter ajudado na educação de seu filho. “A associação é muito importante nesse aspecto, pois tem uma forma de lidar com eles que os orienta na vida, principalmente nessa fase difícil de revolta que é a adolescência”, afirmou.
Falta de apoio
Apesar de importante, a ajuda da comunidade, apenas, é insuficiente. O presidente de honra, mestre Luthero Castorino da Silva, informou que a única época em que o Instituto recebeu atenção do poder público foi na administração do prefeito Sidney Antônio de Sousa (PHS), o Sidinho do Ferrotaco. “Ele prometeu e nos cedeu o terreno. Somos muito gratos à Câmara de Vereadores, à Prefeitura e ao secretariado da gestão passada. Mas, depois disso, nada foi feito. O judô, hoje, conta com ajuda zero da Prefeitura. A sociedade é que vem nos dando suporte”, enfatizou o mestre.
O Instituto
O Shizen Dojo, fundado em 1986, tem uma filosofia voltada para a formação de cidadãos, orientada pelos ensinamentos do mestre Roberto Hideaki Sato. Nos primeiros anos havia competições. Depois, o mestre considerou que era mais gratificante formar cidadãos e não atletas. Daí em diante, os alunos do Shizen Dojo pararam de competir. “Para fazer um ser humano demora; pegamos meninos e só depois que eles atingem a maioridade e encontram um rumo para a vida que temos nosso troféu”, disse mestre Luthero.
O Instituto já teve cerca de 50 alunos, sem cobrar mensalidade, mas as atividades encontram-se paradas até que a construção da nova sede termine. A intenção, com a obra, é de ampliar e diversificar, instituindo aulas de Informática, Música, entre outras.
Os jovens são avaliados no Instituto Shizen Dojo por quatro critérios: escola, lar, conduta e prática esportiva. Primeiro, os pais dão notas aos filhos; o aluno tem que levar o boletim escolar e ter uma conduta exemplar na rua, no modo de andar, vestir e falar; não pode, também, ficar se drogando ou bebendo. Por último, vale a nota no judô. “Às vezes, passamos alunos de faixa não tanto por seu conhecimento no esporte, mas, sim, por ser bom filho, respeitador da ordem e dos seus mestres”, enfatizou o mestre Luthero.
Esses são os preceitos da Filosofia Sato: formar um cidadão consciente, por meio de conversas, palestras, normas internas, compromissos, disciplinadores. Há poucos casos de alunos que saíram do Instituto. Luthero se lembra de apenas dois, considerados casos isolados. “Nunca tivemos que expulsar um aluno por má conduta. Estou lá há 15 anos e me lembro, apenas, de um ou dois que saíram, porque os pais não compreendiam, tinham dificuldades e envolvimentos com álcool”, contou.
"É bem bacana o trabalho que esse instituto faz com as crianças da comunidade. E um absurdo a Prefeitura repassar verbas todos os anos para a Liga Municipal de Desportos, mas simplesmente abandonar os outros esportes. Não que os repasses à LMD estejam errados, porém o abandono do judô exemplifica o caráter desigual no apoio ao esporte municipal."
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