No domingo, 19, acontece a 3ª Parada da Cidadania e do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis). Os organizadores esperam, aproximadamente, 15 mil pessoas no evento. Neste ano, o movimento deve ter um tom mais político, com discursos sobre direitos humanos e cidadania, além de homenagens aos homossexuais assassinados por discriminação, em Minas Gerais.
A concentração começa às 13 horas, na Avenida Tancredo Neves, em frente à Caixa Econômica. Às 17 horas, os trios elétricos seguem pela Rua Antônio Rocha e pela Avenida Leite de Castro, onde encerram o percurso por volta das 18 horas.
A Parada encerra a 3ª Semana da Diversidade Sexual da Região das Vertentes. Com o tema “Voto pela cidadania, vote contra a homofobia”, a semana tem a finalidade de politizar o movimento, bem como avançar na promoção de políticas públicas que garantam a dignidade da população LGBT e reforçar que gays, lésbicas, travestis, bem como portadores de deficiência e idosos devem votar em políticos comprometidos com a cidadania e com o combate à homofobia.
A Parada
O aumento de 50% no público esperado, em 2009, fez com que, neste ano, o Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV) invertesse o percurso. Segundo o coordenador do MGRV, Carlos Bem, a Avenida Leite de Castro não tem espaço para comportar tanta gente. “Nos dois primeiros anos, a Parada aconteceu em dia chuvoso e frio. Mesmo assim, tivemos a participação de 10 mil pessoas. Em 2010, caso não chova, esperamos 15 mil pessoas, porque a Parada ganhou uma visibilidade maior em Minas Gerais”, informou Carlos Bem.
O MGRV espera a presença da comunidade LGBT e simpatizantes da Região das Vertentes e adianta que Belo Horizonte, Alfenas e Juiz de Fora entraram em contato para enviar caravanas. A Parada acontece em tom de luto, porque, em 2009, aumentou em 75% o número de homossexuais assassinados em Minas Gerais. “Existe uma omissão do Governo do Estado em relação a isso. Teremos um trio elétrico homenageando as vítimas. Durante a Parada, também, faremos uma pesquisa para identificarmos como está o acesso da população aos testes de HIV na região, quantificar a violência que os homossexuais sofrem e o impacto econômico da Parada”, informou o organizador da Semana.
Consciência política
Carlos Bem enfatizou que a Parada terá maior conotação política este ano. A intenção é conscientizar a comunidade da luta por seus direitos. “Definimos o tema pensando no ano eleitoral. A ideia é reforçar que gays, lésbicas, travestis, bem como portadores de deficiência e idosos têm que votar em pessoas comprometidas com a cidadania”, disse o coordenador do MGRV. Segundo ele, a Parada tratará de questões como homofobia, violência contra os homossexuais e necessidade de representação da causa na Assembleia Legislativa. “A Parada terá tom mais político, queremos diminuir seu caráter festivo. Vamos ter vários momentos com discursos políticos. Um dos focos principais de luta é a aprovação da PLC 122, pelo Senado, que torna crime a discriminação contra homossexuais, idosos e portadores de deficiência”, afirmou Carlos Bem.
A Semana
Desde o dia 15 de setembro, a Semana da Diversidade vem promovendo diversos debates para estimular a troca de ideias e propor medidas para abolir a discriminação da sociedade, principalmente na vida cotidiana, em escolas, ambientes de trabalho e na mídia. Neste sábado, o mini-curso “Homofobia na escola” visa à elaboração de um diagnóstico acerca da discriminação nas escolas. “A ideia é ouvir o lado dos professores e traçar as dificuldades para que possamos, então, elaborar um projeto nesse sentido”, contou Carlos Bem.
A concentração começa às 13 horas, na Avenida Tancredo Neves, em frente à Caixa Econômica. Às 17 horas, os trios elétricos seguem pela Rua Antônio Rocha e pela Avenida Leite de Castro, onde encerram o percurso por volta das 18 horas.
A Parada encerra a 3ª Semana da Diversidade Sexual da Região das Vertentes. Com o tema “Voto pela cidadania, vote contra a homofobia”, a semana tem a finalidade de politizar o movimento, bem como avançar na promoção de políticas públicas que garantam a dignidade da população LGBT e reforçar que gays, lésbicas, travestis, bem como portadores de deficiência e idosos devem votar em políticos comprometidos com a cidadania e com o combate à homofobia.
A Parada
O aumento de 50% no público esperado, em 2009, fez com que, neste ano, o Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV) invertesse o percurso. Segundo o coordenador do MGRV, Carlos Bem, a Avenida Leite de Castro não tem espaço para comportar tanta gente. “Nos dois primeiros anos, a Parada aconteceu em dia chuvoso e frio. Mesmo assim, tivemos a participação de 10 mil pessoas. Em 2010, caso não chova, esperamos 15 mil pessoas, porque a Parada ganhou uma visibilidade maior em Minas Gerais”, informou Carlos Bem.
O MGRV espera a presença da comunidade LGBT e simpatizantes da Região das Vertentes e adianta que Belo Horizonte, Alfenas e Juiz de Fora entraram em contato para enviar caravanas. A Parada acontece em tom de luto, porque, em 2009, aumentou em 75% o número de homossexuais assassinados em Minas Gerais. “Existe uma omissão do Governo do Estado em relação a isso. Teremos um trio elétrico homenageando as vítimas. Durante a Parada, também, faremos uma pesquisa para identificarmos como está o acesso da população aos testes de HIV na região, quantificar a violência que os homossexuais sofrem e o impacto econômico da Parada”, informou o organizador da Semana.
Consciência política
Carlos Bem enfatizou que a Parada terá maior conotação política este ano. A intenção é conscientizar a comunidade da luta por seus direitos. “Definimos o tema pensando no ano eleitoral. A ideia é reforçar que gays, lésbicas, travestis, bem como portadores de deficiência e idosos têm que votar em pessoas comprometidas com a cidadania”, disse o coordenador do MGRV. Segundo ele, a Parada tratará de questões como homofobia, violência contra os homossexuais e necessidade de representação da causa na Assembleia Legislativa. “A Parada terá tom mais político, queremos diminuir seu caráter festivo. Vamos ter vários momentos com discursos políticos. Um dos focos principais de luta é a aprovação da PLC 122, pelo Senado, que torna crime a discriminação contra homossexuais, idosos e portadores de deficiência”, afirmou Carlos Bem.
A Semana
Desde o dia 15 de setembro, a Semana da Diversidade vem promovendo diversos debates para estimular a troca de ideias e propor medidas para abolir a discriminação da sociedade, principalmente na vida cotidiana, em escolas, ambientes de trabalho e na mídia. Neste sábado, o mini-curso “Homofobia na escola” visa à elaboração de um diagnóstico acerca da discriminação nas escolas. “A ideia é ouvir o lado dos professores e traçar as dificuldades para que possamos, então, elaborar um projeto nesse sentido”, contou Carlos Bem.
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